terça-feira, 4 de janeiro de 2011

A PRÁTICA DA DIREÇÃO DO LOUVOR - 10 CONSELHOS PRÁTICOS

Existem certos detalhes no período de louvor e adoração que passam
desapercebidos, mas se forem devidamente observados, farão com que a qualidade deste
tempo seja de um nível muito maior. São eles:

1- Condição física. Deve-se evitar dirigir o culto com cansaço, porque afetará o louvor.
Atitudes como bocejar, apoiar-se no púlpito ou descansar sobre as pernas, serão notados
pela congregação que, por certo, será afetada.

2- Condição Emocional. O ministro deve estar equilibrado emocionalmente. Se antes da
reunião tiver algum tipo de aborrecimento, ou sentir-se mal por algum problema, talvez
seja melhor que haja sinceridade com a liderança e falar. A liderança então poderá
ministrar sobre ele ou substituí-lo naquela ocasião.

3- Buscar a direção de Deus. O ministro, juntamente com os outros que irão cantar e
tocar devem buscar, antes do ensaio ou antes de começar a reunião, a direção que Deus
deseja para aquela reunião. Perguntar a Ele com que música gostaria de er louvado e
exaltado. Depois que forem selecionados os cânticos, faça uma lista deles e separe-os
por ritmos e depois junte as que têm o mesmo tom unindo a sequência de ritmos e tons.
Isso evitará que a congregação fique desgastada com o sobe e desce de tonalidades e
variações de ritmos. Por exemplo: se forem escolhidos nove coros separe quatro bem
rápidos, três moderados e dois mais suaves (popularmente chamados de "corinhos de
adoração") deixando-os assim separados. Depois, dentro de cada grupo de corinhos
separe os que tem tons iguais ou semelhantes: tons maiores com tons maiores; tons
menores com tons menores; tons iguais juntos (ré com ré; dó com dó). Esta combinação
é um simples detalhe que ajuda, mas se no período da reunião o Espírito Santo desejar
mudar, esta combinação certamente não permanecerá.

4- Destruindo os impedimentos. Muitas vezes há impedimentos espirituais grandes na
reunião, por isso aconselha-se iniciá-la com hinos de guerra e júbilo, afim de trazer um
ambiente propício para o fluir do Espírito Santo, e não permitir que o louvor seja um peso.

5- Intercessão. O ministro, junto com a equipe e toda a congregação deve interceder
contra os principados e as potestades que querem amarrar a reunião. Isso pode ser
antes de começar a cantar e tocar, ou depois, tendo em vista o que diz o ponto 2.4. Essa
intercessão pode ser repetida se o ministro perceber que ainda não está havendo um
fluir, mesmo depois de um certo tempo da reunião iniciada. Mas também, talvez o ministro
precise exortar em amor a congregação para confissão de pecados ou quebrantamento
diante de Deus. Talvez muitos estejam com dificuldades, medo e precisem ser chamados
à frente para orar. Por isso é de fundamental importância a intimidade do ministro com o
Espírito Santo, porque assim ele terá fácil discernimento do andamento da reunião e o
que deverá fazer.

6- Incentivar a Santificação. Não existe o animador do culto. Aquela concepção de que o
ministro deve animar a congregação para que o culto seja quente, é puramente carnal e
não participa de uma visão correta de adoração. Aquele que está dirigindo o louvor, deve
sim, incentivar e exortar a congregação a uma vida de santificação para uma adoração
profunda diante do Senhor.

7- Expressões expontâneas. O ministro de louvor quando se limita a cânticos após
cânticos sem parar, impede a congregação de manifestar as expressões expontâneas. O

ministro deve incentivar a congregação ao louvor, a liberdade diante de Deus, mas não
deve manipulá-la, porque deixaria de ser louvor.
Portanto é preciso um equilíbrio onde o ministro incentiva, mas também dá tempo e
liberdade a congregação para adorar com um cântico espiritual, orações, uma palavra
profética ou quem sabe a leitura de um trecho bíblico que ministrará para edificação do
corpo. Além disso, deve haver momentos onde o ministro pode ter seu tempo pessoal
de adoração; silêncio manifesto com os olhos fechados; cabeça baixa; mãos para o alto
ou de joelhos, dando assim condição sonora e visível a congregaçao para expressões
expontâneas.

8- Visão da congregação. Partindo do princípio que o ministro está sendo canal da
ministração de Deus ao povo e ao mesmo tempo conduzindo-os diante de Deus, ele
precisa ver o povo. Significa literalmente estar com os olhos abertos, não só os olhos
espírituais, mas também os olhos físicos. Isso muitas vezes deve-se ao fato do ministro
ser alguém tímido, fazendo com qe passe a maior parte do tempo com os olhos fechados.
Essa atitude o impedirá de ver se a congregação está ou não respondendo ao louvor, e
também de identificar se há necessidade de mudança ou de alguma oração específica.
Logo o ministro precisa ter os olhos bem abertos, ainda que tenha a plena liberdade de
fechá-los em dados momentos de sua adoração.

9- Adorador e não pregador. Muitos ministros bem intencionados fazem dos intervalos
das músicas verdadeiros tempos de pregação. Às vezes lêem uma palavra e discorrem
o seu texto, contexto e tudo mais que desejam, ou estão a cada período exortando a
congregação. Mesmo que a intenção seja boa isso mata o louvor porque impede o fluir.
Haverá o tempo para ministração da palavra, então o ministro deve cumprir a sua tarefa
de ministrar o louvor.
Palavras curtas e breves ocasionalmente na transição de alguns corinhos pode ser
interessante, mas com vigilância para nã ose estender e cair o andamento do louvor.

10- Sentindo o ambiente. O ministro deve sentir o ambiente e o povo. Pode ser que o
ministro queira adorar, mas o ambiente entre o povo é de júbilo e de danças. Ou poderá
ser que o ministro queira jubilar-se a louvar a Deus, mas o ambiente na congregação é de
adoração. Se ele não sentir a reação do povo, demorará muito a entrar num fluir dinâmico
do Espírito. isto não quer dizer que a congregação com sua emoção, ânimo ou desânimo
decidirá o rumo do culto. Muitas vezes, contudo, quem estiver dirigindo a reunião terá que
ouvir do Espírito através da congregação.

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