segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

A diferença entre Louvor e Adoração


Temos a tendência de associar os verbos louvar e cantar. Entretanto devemos ter em mente que estas duas palavras não são sinônimas, ou seja, louvar pode ser diferente de cantar. Isto também ocorre entre os verbos louvar e adorar. Apesar de os associarmos, louvar pode ser diferente de adorar. E diante disso, precisamos responder às seguintes perguntas:
  • “Que diferença a Bíblia faz entre louvor e adoração?
  • Louvor e adoração não são a mesma coisa?
  • Se não posso cantar determinada música na igreja, então aquela música é pecaminosa?
  • Existe alguma música de louvor a Deus que não seja apropriada para a casa de Deus?”.
Na Língua Portuguesa
O Que é Louvor
A palavra louvor significa “ato de louvar, aplauso, elogio, encômio. Apologia de uma obra meritória”. Tem como antônimo “censura e crítica”. Sendo assim o louvor pode ser dirigido a pessoas, instituições, ideologias, objetos, lugares, animais, e outras coisas, através de elogios, aplausos, cânticos, falas poéticas, apologéticas, informais, etc. Por exemplo, quando cantamos o Hino Nacional Brasileiro, estamos louvando o Brasil.
Portanto louvar significa “admirar, falar bem, elogiar, engrandecer”. Diariamente, estamos louvando muitas coisas ao nosso redor. Quando louvamos a Deus, estamos admirando os atributos do Seu caráter: fidelidade, bondade, amor, longanimidade, retidão, justiça, misericórdia, etc. Usamos as expressões dos nossos anseios para fazer isto. Qualquer um pode fazer isto. A natureza, por exemplo, também pode louvar a Deus (Salmos 19:1). Louvor é algo que qualquer um pode dar a qualquer coisa ou pessoa (Salmos 9:11;33:2;67:3;42:12).
O Que é Adoração
O vocábulo adoração deriva da palavra em latim adorare, que etimologicamente vem a ser “falar com". O dicionário define seu significado como “ato de adorar; culto a Deus; amor profundo”. É render culto a Deus, coisas ou pessoas considerados como sendo santos. É prostrar-se diante de algo em “sinal de reconhecimento, rezar, idolatrar, amar apaixonadamente”.
O Sentido Destas Palavras na Bíblia
Adoração
Há duas palavras no Antigo Testamento significando adoração:
  1. Uma delas, em certos lugares, tem o sentido de fazer ‘reverência’, ‘inclinar-se’ (Daniel 2:46; 3:5);
  2. A outra, usa-se a respeito do culto prestado ao Senhor e a outros deuses ou objetos de reverência religiosa (Gênesis 24:26, 48; Êxodo 34:14; Deuteronômio 4:19)
A palavra traduzida mais freqüentemente para adorar é o vocábulo hebreu shachah, que aparece mais de 170 vezes na Bíblia hebréia com o significado de “adorar, prostrar-se, inclinar-se” (Êxodo 34:8; Salmos 66:4; 95:6; Zacarias 14:16). A outra palavra é abhôdhâ, que significa servir com temor reverente, admiração e respeito.
No Novo Testamento, a palavra principal para adoração deriva da palavra grega proskyneo. "Pros" significando "até" e "kuneõ" "beijar"; ou seja, beijar a mão de alguém, como sinal de consideração, fazendo-se uma inclinação respeitosa. Proskyneo é usada quase 60 vezes com o sentido de fazer reverência, prestar obediência, adorar a Deus, reverenciar a Jesus Cristo, idolatrar (Mateus 4;10; Marcos 5:6; Atos 7.43 - cf. Apocalipse 9:20; 14:9; 22:8). Há ainda a palavra grega latreia, que origina palavras como idolatria.
M. Giovani Bianchini, menciona que, de acordo com a Bíblia, a adoração está associada à idéia de culto, reverência, veneração por aquilo que Deus é (Santo, Justo, Amoroso, Soberano, Misericordioso, etc... Salmos 96:9; Apocalipse 4:8-11; Apocalipse 7:11-12; Apocalipse 11:16-17). Ou seja, independentemente do que Deus faz, fez ou fará, nós devemos adorá-Lo, pois, Ele é Deus. Todos nós sabemos que somente a Deus se deve adorar. Somente Ele é digno de adoração. A adoração que não é dirigida a Deus é idolatria. A Bíblia a condena (Lucas 4:8; Deuteronômio 11:16; Êxodo 20:4; Levítico 26:1; Isaías 42:8). Deus é incisivo em reivindicar adoração somente a Si.
Louvor
As palavras no Antigo Testamento para louvor vêm do hebraico hãlal, que significa fazer ruído, yãdhâ, que está associada às ações e gestos corporais que acompanham o louvor e, zãmar, que é associada à música tocada e cantada.
No Novo Testamento, temos como origem a palavra grega eucharistein, que significa agradecer e a palavra eulogein, que significa bendizer.
O Uso de Louvor na Bíblia
Analisando 245 passagens bíblicas que contêm a raiz da palavra louvor (louv) e/ou seus derivados, encontradas numa concordância de busca bíblica, de acordo com o sentido que são empregadas, podemos agrupá-las da seguinte forma:
Louvor a de Uma Pessoa Para Outra Pessoa – 12 passagens
Gênesis 49:8 - Judá, teus irmãos te louvarão; a tua mão estará sobre a cerviz de teus inimigos; os filhos de teu pai se inclinarão a ti.
Salmos 6:5 - Pois, na morte, não há recordação de ti; no sepulcro, quem te dará louvor?
Provérbios 27:21 - Como o crisol prova a prata, e o forno, o ouro, assim, o homem é provado pelos louvores que recebe.
Provérbios 12:8 - Segundo o seu entendimento, será louvado o homem, mas o perverso de coração será desprezado.
Provérbios 27:2 - Seja outro o que te louve, e não a tua boca; o estrangeiro, e não os teus lábios.
Provérbios 27:21 - Como o crisol prova a prata, e o forno, o ouro, assim, o homem é provado pelos louvores que recebe.
Provérbios 28:4 - Os que desamparam a lei louvam o perverso, mas os que guardam a lei se indignam contra ele.
Provérbios 31:28 - Levantam-se seus filhos e lhe chamam ditosa; seu marido a louva, dizendo:
Provérbios 31:30 - Enganosa é a graça, e vã, a formosura, mas a mulher que teme ao SENHOR, essa será louvada.
Cânticos dos Cânticos 6:9 - Mas uma só é a minha pomba, a minha imaculada, de sua mãe, a única, a predileta daquela que a deu à luz; viram-na as donzelas e lhe chamaram ditosa; viram-na as rainhas e as concubinas e a louvaram.
I Coríntios 11:2 - De fato, eu vos louvo porque, em tudo, vos lembrais de mim e retendes as tradições assim como vo-las entreguei.
I Pedro 2:14 quer às autoridades, como enviadas por ele, tanto para castigo dos malfeitores como para louvor dos que praticam o bem.
Louvor às Ações de Uma Pessoa – 5 passagens
Provérbios 31:31 - Dai-lhe do fruto das suas mãos, e de público a louvarão as suas obras.
I Coríntios 11:17 - Nisto, porém, que vos prescrevo, não vos louvo, porquanto vos ajuntais não para melhor, e sim para pior.
I Coríntios 11:22 - Não tendes, porventura, casas onde comer e beber? Ou menosprezais a igreja de Deus e envergonhais os que nada têm? Que vos direi? louvar-vos-ei? Nisto, certamente, não vos louvo.
II Coríntios 8:18 - E, com ele, enviamos o irmão cujo louvor no evangelho está espalhado por todas as igrejas.
II Coríntios 9:3 - Contudo, enviei os irmãos, para que o nosso louvor a vosso respeito, neste particular, não se desminta, a fim de que, como venho dizendo, estivésseis preparados,

Deus Louvando Seu Povo – 4 passagens
Salmos 148:14 - Ele exalta o poder do seu povo, o louvor de todos os seus santos, dos filhos de Israel, povo que lhe é chegado. Aleluia!
Sofonias 3:20 - Naquele tempo, eu vos farei voltar e vos recolherei; certamente, farei de vós um nome e um louvor entre todos os povos da terra, quando eu vos mudar a sorte diante dos vossos olhos, diz o SENHOR.
Romanos 2:29 - Porém judeu é aquele que o é interiormente, e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não segundo a letra, e cujo louvor não procede dos homens, mas de Deus.
I Coríntios 4:5 - Portanto, nada julgueis antes do tempo, até que venha o Senhor, o qual não somente trará à plena luz as coisas ocultas das trevas, mas também manifestará os desígnios dos corações; e, então, cada um receberá o seu louvor da parte de Deus.
Autoridade Louvando o Povo – 1 passagem
Romanos 13:3 - Porque os magistrados não são para temor, quando se faz o bem, e sim quando se faz o mal. Queres tu não temer a autoridade? Faze o bem e terás louvor dela,

Louvor a Si Próprio – 2 passagens
II Coríntios 10:12 - Porque não ousamos classificar-nos ou comparar-nos com alguns que se louvam a si mesmos; mas eles, medindo-se consigo mesmos e comparando-se consigo mesmos, revelam insensatez.
II Coríntios 10:18 - Porque não é aprovado quem a si mesmo se louva, e sim aquele a quem o Senhor louva.
Reivindicação de Louvor de Um Ser Humano – 1 passagem
II Coríntios 12:11 - Tenho-me tornado insensato; a isto me constrangestes. Eu devia ter sido louvado por vós; porquanto em nada fui inferior a esses tais apóstolos, ainda que nada sou.
Louvor a Coisas – 1 passagem
Filipenses 4:8 - Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento.
Natureza Louvando a Deus – 4 passagens
Salmos 65:13 - Os campos se vestem de rebanhos, e os vales se cobrem de trigo; eles se regozijam e cantam.
Salmos 69:34 - Louvem-no os céus e a terra, os mares e tudo quanto neles se move.
Salmos 98:8 - Os rios batam as palmas; regozijem-se também as montanhas,
Isaías 44:23 - Cantai alegres, vós, ó céus, porque o SENHOR o fez; exultai vós, as partes mais baixas da terra; vós, montes, retumbai com júbilo; também vós, bosques, e todas as suas árvores; porque o SENHOR remiu a Jacó, e glorificou-se em Israel.
Louvor do ser humano a Deus – 215 passagens
Das 249 passagens analisadas, 215 referem-se ao louvor do ser humano a Deus. Por ser um número tão grande, não estão transcritas aqui. Aqui estão apenas uns exemplos delas: Gênesis 29:35; Êxodo 15:2; Levítico 19:24; 22:29; Deuteronômio 8:10; 10:21; 26:19; 32:43; Josué 7:19; Juízes 16:24; II Samuel 22:4; 22:50; I Crônicas 16:4; 16:25; 16:35; 16:36; 16:41; 23:5; 23:30; 25:3; 29:10; etc.
Há ainda na bíblia citações de verdadeiros louvores diretos que um ser dirige a outro onde não se encontra a palavra louvor ou qualquer variação morfológica da mesma. O maior exemplo disto é o livro de Cantares de Salomão. O livro é um composto de louvores trocados mutuamente entre dois cônjuges em forma de cânticos, falas e ações.
Lições que Tiramos do Uso que a Bíblia faz das Palavra Louvor e Adoração
O louvor, se direcionado de forma correta, pode ser dirigido de vários seres, para vários seres. O pensamento de que, se estamos louvando outro ser que não é o nosso Deus, estamos pecando, não coaduna com o uso que a Bíblia muitas vezes faz da palavra louvor. Um ser humano pode louvar um animal, e ainda assim, continuar não desonrando ao Senhor, uma vez que Este seja mais exaltado que aquele, no “trono do coração”.
Nosso principal louvor deve ser dirigido a Deus. Note que, das 245 palavras (ou variações) “louvor” analisadas, 215 vezes o louvor referido era dirigido do humano ao divino. Como Senhor do nosso viver, Ele deve receber o nosso mais alto e prioritário louvor.
O nosso louvor a Deus pode acontecer de forma indireta. Ao afirmar que se pode louvar outros seres diferentes de Deus, mas que o mais alto louvor deve ser para Ele, parece ser levantada uma contradição. Mas ao louvarmos diretamente a outros seres, se Deus estiver sendo honrado, ele pode estar sendo indiretamente louvado. Por exemplo: quando uma esposa declara uma poesia que elogia seu esposo, ela está louvando-o, mas por esta ser uma ação que agrada a Deus, através dela, Ele também está sendo louvado. Tudo que mostra, aponta, ou faz lembrar de Deus como Supremo, verbalmente ou não, está louvando-O. A própria Bíblia é um louvor a Deus, enquanto louva outras coisas, também. A natureza, sem cantar nem falar, louva a Deus. Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos (Salmos 19:1).
Levando em consideração que o louvor pode existir nas formas direta e indireta, em tudo o que fazemos, deve caber o louvor a Deus, ainda que indireto.Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus (I Coríntios 10:31).
Toda música que uso, deve permitir que eu, direta ou indiretamente, louve a Deus. Talvez a canção nem mencione o nome de Deus. Pode ser, por exemplo, o louvor a um aniversariante. Analise: Parabéns pra você, nesta data querida, muitas felicidades, muitos anos de vida. Este é um louvor que fazemos a alguém que está completando anos. Ao fazê-lo, não estamos desonrando a Deus. Ele também se alegra nisto. Esta é uma “outra coisa” feita “para a glória de Deus”. Aí está uma canção que louva a Deus somente da forma indireta.
Mas lembre-se do sentido da palavra adoração: prestar culto. Isto sim, se faz somente a Deus. Há músicas que, embora louvem a Deus, não servem para a adoração a Deus, por serem louvores indiretos a Ele. Logo, existem canções que, embora sadias, não são recomendáveis para serem usadas na igreja. Talvez a música até mencione Deus, mas não é musica de culto. São músicas que, embora O louvem, não O adoram.
Diante de tanta diferença de gostos e formações culturais geradas pela transculturação interna dentro da nossa sociedade brasileira, nossos músicos precisam ter uma flexibilidade e bom senso muito grandes para produzir músicas que se adeqüem a diferentes contextos de adoração. Como este leque é bem extenso, poderá ter pontos incompatíveis; poderá haver músicas que sirvam para adoração em um contexto, e em outro não. Fazer música é uma forma, na linguagem paulina, de profetizar. Portanto, siga o conselho de Paulo em relação à profecias, aplicando-os à musicalidade da sua comunidade cristã – “julgai todas as coisas, retende o que é bom” (I Tessalonicenses 5:21) - ao selecionar as músicas para serem usadas, analise o contexto e as pessoas que participarão, executando-as e ouvindo-as. Se a música levar a maior parte das pessoas a Jesus, num espírito de adoração e louvor, sem ruído de comunicação, ela é adequada; caso contrário, deve ser substituída (mas tal substituição não quer dizer que em outro contexto a música não seja adequada), a despeito dos gostos particulares. Porque cabe também aos que lidam com a música na igreja, a terem a humildade suficiente que um mensageiro de Deus precisa ter, de submeter a escolha de cada música para o contexto, não segundo os seus caprichos, mas segundo o que melhor aprouver para a membresia presente no tempo e local de cada contexto.
A música na igreja deve louvar e adorar, pois a casa de Deus é lugar para adorá-Lo. Também os levarei ao meu santo monte e os alegrarei na minha Casa de Oração; os seus holocaustos e os seus sacrifícios serão aceitos no meu altar, porque a minha casa será chamada casa de oração para todos os povos (Isaías 56:7). Ao submetermos um cântico dentro do recinto sagrado, devemos analisar se ele serve de instrumento de prestação de culto, de adoração. Se a música não puder conduzir os adoradores à veneração ao sagrado, provavelmente não será apropriada para uso nos Átrios do Senhor. Mas isto não quer dizer que, se a música não serve para ser usada na igreja, então ela é pecaminosa.
Em toda adoração deve haver louvor, mas nem sempre há adoração em todo louvor. A música na igreja deve ser o preguinho na parede, que segura o quadro Jesus.

Fonte: Pr. Valdeci Junior - http://www.musicaeadoracao.com.br/artigos/adoracao/diferenca.htm

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS PARA O MINISTRO DE LOUVOR


1- Deve haver uma pessoa coordenando os louvores diante da congregação para
levá-la a ministrar diante de Deus durante o andamento da reunião.

2- O ministro de louvor, antes de mais nada, tem que ser um adorador. Uma pessoa que
não adore a Deus não pode levar outros a adorarem. Ele é responsável pela ministração
a Deus e o povo, para levá-los a ministrar diante do Senhor.
A adoração deve fazer parte da vida diária de um ministro de louvor, o que acarretará em
frutos nas demais áreas do seu viver. Desta forma será fácil identificar se ele é ou não um
adorador.

3- No Tabernáculo de Davi, as famílias além de serem obrigratoriamente levitas,
foram cada uma escolhidas por Davi. No Novo Testamento, tornou-se evidente que a
recomendação e sanção apostólica eram necessárias antes que uma igreja recebesse um
ministro estranho ou permitisse a ele falar em asssembléia. Essa prudência deve ser hoje
mais forte nesses tempos de disputas diversas, divergências e falsas doutrinas!
Sendo assim, aconselha-se:

3.1- O culto deve ser dirigido por aqueles que Deus concedeu dons e talentos para
tal. É claro que na falta do ideal precisa-se usar o real. E também sabe-se que o Espírito
Santo é livre para fazer como quiser e usar quem Ele quiser, mas essa deve ser a
exceção, porque o Espírito concedeu os dons para atuar através dos seus canais: os
membros do corpo.

3.2- O ministro, ou os ministros devem estar sujeitos a um líder ou grupo de líderes,
que realizarão a supervisão.

3.3- A necessidade de ministros, que cantem ou toquem nos cultos de louvor e
adoração é tão grande que quando alguém se converte com essas qualidades, tratam
logo de colocá-lo a frente. Mas também acontece de haver alguém que já fez parte a
algum tempo da congregação, mas tem atitudes como rebeldia, orgulho, insubmissão,
soberba e outros. Porém a necessidade de ter alguém é tão grande que acaba-se por
colocar aquela pessoa, ao invés de tratá-la ou aguardar em Deus por um adorador.
Sendo esta uma atitude errada, acredita-se que o melhor a se fazer é ter uma
classe de discipulado específico para pessoas que ocuparão esse cargo, principalmente
se for novo convertido. Ele deve aprender a se esvaziar de si mesmo, de atitudes como:
desejar sobressair com expressões corporais (não há aqui contradição com
relação a dança, fala-se de manifestações carnais) ou maneiras de cantar;
infuências mundanas de cantores e artistas; soberba; insubmissão e etc. E ainda,
que eles sejam acompanhados para, se for necessário, afastá-los do cargo para disciplina
até que aprendam cantar e louvar para a glória de Deus, ou seja, ter atitudes de um
adorador.

3.4- O ministro de louvor tem que ter uma forte decisão para fazer calar a sua alma
diante do desejo de sobressair acima do Espírito Santo, no momento em que está diante
da congregação ministrando o louvor ao Senhor. O desejo de sobressair pode impedir que
o Espírito Santo tome controle da reunião.

3.5- Todo ministro de louvor deve tomar cuidado com sua maneira de se portar
diante da congregação. Muitas vezes o ministro se movimenta na frente da congregação
como os artistas fazem diante do público.

Não são esses ou outros tipos de métodos semelhantes que demonstrarão
espiritualidade na frente do povo, mas sim a sensibilidade que o ministro tem ao mover do
Espírito Santo sobre a congregação.

3.6- Às vezes, por ter uma voz melhor, o ministro tem facilidade para fazer
variações com sua voz, e se aproveita disso para chamar a atenção. Em si, esse talento
não é mau até que ele comece a roubar a Glória que pertence a Jesus.
O ministro precisa estar sondando o coração para ver se não está usando a voz
com intuito de chamar a atenção. Isso pode acontecer com qualquer um, mas se o desejo
dele é adorar a Deus, no momento em que ele detectar isso, clamará pelo poder da cruz
em sua vida.

3.7- Viver sem santidade diante de Deus, deve ser mais um princípio para o
ministro. Seu proceder diário deve ser em total separação do mundo, dos desejos da
carne, e um rejeitar constante das propostas satânicas.
Um ministro com pecados ocultos em sua vida corre sérios riscos pessoais, e será
uma porta aberta para a entrada do inimigo na casa de Deus. Santidade é uma barreira
que impede satanás de agir.

3.8- O ministro precisa ter sensibilidade ao mover do Espírito Santo, pois a direção
da adoração não pode ser algo mecânico. Ainda que haja toda uma liturgia pronta, o
ministro deve estar aberto para mudar tudo aquilo, se preciso for, conforme a orientação
do espírito Santo. Para haver essa sensibilidade algumas observações serão muito
importantes, como:
a) Seriedade com o louvor. Esse será um tempo onde Deus se manisfestará,
e preparará o caminho para a ministração da Palavra. Com este pensamento o ministro
traz sobre si maior responsabilidade.
b) Comunhão com Deus. Isso o levará a ter intimidade com Deus, com a
presença do Espírito Santo, Sua voz, Seu
comando. Assim terá facilidade para
discernir a direção do Espírito Santo deseja dar, não ficará perdido no meio do culto
tentando empurrar o louvor com a força.
c) Vida de Oração. O ministro precisa ter uma vida diária de oração, para
conhecer mais a Deus, desfrutar
daquela intimidade e viver o Seu poder. Se o
ministro chega com o celeiro vazio, o que poderá oferecer à congregação? Com certeza
ficarão com fome de um louvor ungido.
Além da vida de oração, no período que acontece as reuniões, ele deve
(junto com os demais que participarão) investir tempo em oração, e esperar em Deus
pelas músicas e direção do Senhor para aquele momento.
d) Cuidar-se das influências causadas pelas músicas mundanas, é uma
observação importante para o ministro. Não pretendo rotular que todas as músicas não
evangélicas são demoníacas, mas pretendo advertir ao ministro (bem como toda igreja do
Senhor), que tenha o cuidado de discernir e não se deixar levar por aqueles que
dizem: "Isso não tem nada a ver". A verdade é que muitas delas são inspiradas pelo
diabo, e outras estão carregadas de paixões carnais ou caráter leviano. Assim sendo, o
ministro precisa estar sensível a isso também porque "todas as coisas me são lícitas, mas
nem todas convêm; todas as coisas são lícitas, mas nem todas edificam" (ICo 10:23).

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Testemunho BOPE - Ana Paula Valadão

Ana Paula Valadão conta sua experiência no Rio de Janeiro com o pessoal do BOPE.

Segue link do vídeo abaixo:
Testemunho BOPE - Ana Paula Valadão

VEJA TAMBÉM A TROPA DE ELITE CRISTÃ:

A PRÁTICA DA DIREÇÃO DO LOUVOR - 10 CONSELHOS PRÁTICOS

Existem certos detalhes no período de louvor e adoração que passam
desapercebidos, mas se forem devidamente observados, farão com que a qualidade deste
tempo seja de um nível muito maior. São eles:

1- Condição física. Deve-se evitar dirigir o culto com cansaço, porque afetará o louvor.
Atitudes como bocejar, apoiar-se no púlpito ou descansar sobre as pernas, serão notados
pela congregação que, por certo, será afetada.

2- Condição Emocional. O ministro deve estar equilibrado emocionalmente. Se antes da
reunião tiver algum tipo de aborrecimento, ou sentir-se mal por algum problema, talvez
seja melhor que haja sinceridade com a liderança e falar. A liderança então poderá
ministrar sobre ele ou substituí-lo naquela ocasião.

3- Buscar a direção de Deus. O ministro, juntamente com os outros que irão cantar e
tocar devem buscar, antes do ensaio ou antes de começar a reunião, a direção que Deus
deseja para aquela reunião. Perguntar a Ele com que música gostaria de er louvado e
exaltado. Depois que forem selecionados os cânticos, faça uma lista deles e separe-os
por ritmos e depois junte as que têm o mesmo tom unindo a sequência de ritmos e tons.
Isso evitará que a congregação fique desgastada com o sobe e desce de tonalidades e
variações de ritmos. Por exemplo: se forem escolhidos nove coros separe quatro bem
rápidos, três moderados e dois mais suaves (popularmente chamados de "corinhos de
adoração") deixando-os assim separados. Depois, dentro de cada grupo de corinhos
separe os que tem tons iguais ou semelhantes: tons maiores com tons maiores; tons
menores com tons menores; tons iguais juntos (ré com ré; dó com dó). Esta combinação
é um simples detalhe que ajuda, mas se no período da reunião o Espírito Santo desejar
mudar, esta combinação certamente não permanecerá.

4- Destruindo os impedimentos. Muitas vezes há impedimentos espirituais grandes na
reunião, por isso aconselha-se iniciá-la com hinos de guerra e júbilo, afim de trazer um
ambiente propício para o fluir do Espírito Santo, e não permitir que o louvor seja um peso.

5- Intercessão. O ministro, junto com a equipe e toda a congregação deve interceder
contra os principados e as potestades que querem amarrar a reunião. Isso pode ser
antes de começar a cantar e tocar, ou depois, tendo em vista o que diz o ponto 2.4. Essa
intercessão pode ser repetida se o ministro perceber que ainda não está havendo um
fluir, mesmo depois de um certo tempo da reunião iniciada. Mas também, talvez o ministro
precise exortar em amor a congregação para confissão de pecados ou quebrantamento
diante de Deus. Talvez muitos estejam com dificuldades, medo e precisem ser chamados
à frente para orar. Por isso é de fundamental importância a intimidade do ministro com o
Espírito Santo, porque assim ele terá fácil discernimento do andamento da reunião e o
que deverá fazer.

6- Incentivar a Santificação. Não existe o animador do culto. Aquela concepção de que o
ministro deve animar a congregação para que o culto seja quente, é puramente carnal e
não participa de uma visão correta de adoração. Aquele que está dirigindo o louvor, deve
sim, incentivar e exortar a congregação a uma vida de santificação para uma adoração
profunda diante do Senhor.

7- Expressões expontâneas. O ministro de louvor quando se limita a cânticos após
cânticos sem parar, impede a congregação de manifestar as expressões expontâneas. O

ministro deve incentivar a congregação ao louvor, a liberdade diante de Deus, mas não
deve manipulá-la, porque deixaria de ser louvor.
Portanto é preciso um equilíbrio onde o ministro incentiva, mas também dá tempo e
liberdade a congregação para adorar com um cântico espiritual, orações, uma palavra
profética ou quem sabe a leitura de um trecho bíblico que ministrará para edificação do
corpo. Além disso, deve haver momentos onde o ministro pode ter seu tempo pessoal
de adoração; silêncio manifesto com os olhos fechados; cabeça baixa; mãos para o alto
ou de joelhos, dando assim condição sonora e visível a congregaçao para expressões
expontâneas.

8- Visão da congregação. Partindo do princípio que o ministro está sendo canal da
ministração de Deus ao povo e ao mesmo tempo conduzindo-os diante de Deus, ele
precisa ver o povo. Significa literalmente estar com os olhos abertos, não só os olhos
espírituais, mas também os olhos físicos. Isso muitas vezes deve-se ao fato do ministro
ser alguém tímido, fazendo com qe passe a maior parte do tempo com os olhos fechados.
Essa atitude o impedirá de ver se a congregação está ou não respondendo ao louvor, e
também de identificar se há necessidade de mudança ou de alguma oração específica.
Logo o ministro precisa ter os olhos bem abertos, ainda que tenha a plena liberdade de
fechá-los em dados momentos de sua adoração.

9- Adorador e não pregador. Muitos ministros bem intencionados fazem dos intervalos
das músicas verdadeiros tempos de pregação. Às vezes lêem uma palavra e discorrem
o seu texto, contexto e tudo mais que desejam, ou estão a cada período exortando a
congregação. Mesmo que a intenção seja boa isso mata o louvor porque impede o fluir.
Haverá o tempo para ministração da palavra, então o ministro deve cumprir a sua tarefa
de ministrar o louvor.
Palavras curtas e breves ocasionalmente na transição de alguns corinhos pode ser
interessante, mas com vigilância para nã ose estender e cair o andamento do louvor.

10- Sentindo o ambiente. O ministro deve sentir o ambiente e o povo. Pode ser que o
ministro queira adorar, mas o ambiente entre o povo é de júbilo e de danças. Ou poderá
ser que o ministro queira jubilar-se a louvar a Deus, mas o ambiente na congregação é de
adoração. Se ele não sentir a reação do povo, demorará muito a entrar num fluir dinâmico
do Espírito. isto não quer dizer que a congregação com sua emoção, ânimo ou desânimo
decidirá o rumo do culto. Muitas vezes, contudo, quem estiver dirigindo a reunião terá que
ouvir do Espírito através da congregação.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Sobre este BLOG

A Paz do Senhor a todos!!!

É com muita alegria que crio este BLOG, onde o principal intúito é compartilhar informações sobre louvor e adoração.
Caso você queira compartilhar experiências, estudos bíblicos, entre outras informações voltadas para louvor e adoração, AQUI É O LUGAR.

"Conheçamos, e prossigamos em conhecer ao Senhor" - Oséias 6:3a.


Um forte abraço a TODOS!!!
Thomás Fonseca.